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Foto do escritorAlex Teleginski

Trabalhadores rejeitam contraproposta patronal

Atualizado: 10 de jul. de 2023

Convenção Coletiva 2023 da categoria da saúde SINDESC / SINDIPAR

O SINDESC realizou assembleias com os trabalhadores da saúde nos dias 05 e 06 de julho nos principais hospitais de Curitiba e região, todos os que estiveram presentes puderam obter esclarecimentos sobre as negociações da campanha salarial que estavam em andamento, bem como a questão referente à Lei 14.434/20 do piso salarial da enfermagem que ainda segue no Supremo Tribunal Federal (STF), embora tenha saído decisão nesta semana, ainda está sujeito a recursos que poderão promover atrasos no pagamento do piso da enfermagem.


A contraproposta patronal apresentada nas assembleias para o fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2023/2024, foi de: 3,83% de reajuste em todas as cláusulas econômicas, a manutenção das cláusulas sociais e também uma cláusula específica de negociação do piso nacional da enfermagem para logo após a efetiva decisão do STF. Tal proposta apresentada pelo SINDESC aos trabalhadores reunidos nas assembleias foi amplamente discutida com a categoria e esclarecida todas as dúvidas.


A ampla maioria dos trabalhadores que estiveram reunidos nas assembleias rejeitou a contraproposta, não autorizando assim o sindicato a assinar a Convenção Coletiva de Trabalho 2023/2024 entre SINDESC e SINDIPAR. Diante do cenário atual, não havendo mais possibilidades de negociação entre as partes, patrões e trabalhadores, toda a CCT poderá ser encaminhada a Dissídio, julgamento pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9-PR), sendo encaminhada à dissídio todas as cláusulas econômicas e sociais da presente CCT podem ficar suspensas até finalizar o julgamento, por enquanto também não há abertura de prazo para entrega de cartas de oposição.


Os trabalhadores serão mantidos informados pelas redes sociais e site do SINDESC tanto referente ao Piso Nacional da Enfermagem bem como os encaminhamentos referente à Convenção Coletiva de Trabalho. Sobre o piso da enfermagem, no momento aguarda-se a portaria do Ministério da Saúde para nova distribuição dos recursos previstos.




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